Hipólito Clemente
terça-feira, 23 de março de 2010
a mesma fábula...de outro jeito...
Hipólito Clemente
quinta-feira, 4 de março de 2010
Música ruim é surdez cultural
Uma boa música é capaz de mudar nosso humor da água para o vinho.
Uma melodia suave diminui a ansiedade, um ritmo animado torna o dia mais alegre.
E há outros benefícios da boa música: você pode descobrir mensagens pra lá de inspiradoras, se prestar atenção nas letras.
Quer aumentar a auto-estima, curtir um amor ou mandar a tristeza embora? Então, aumente o som.
MAS...
Quando a música é ruim as coisas ficam difíceis.
Uma piada ilustra bem o que disse ser “difícil”:
Dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados para a mesma
ante-sala no dia da execução.
O padre lhes deu a extrema-unção, o carcereiro fez o discurso formal e
uma prece final foi rezada pelos participantes.
O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou:
- Você tem um último pedido?
- Tenho. Como eu adoro forró, axé e arrocha, gostaria de ouvir o CD do
Calcinha Preta, Saia Rodada, Calypso, Mulheres Perdidas, Cavaleiros do
Forró, Moleca 100 Vergonha, Banda Faraós, Aviões do Forró, e pela última
vez antes de morrer, se for possível, o CD do Robério e seus teclados,
Chiclete com Banana, Asa de Águia, Frank Aguiar e pra encerrar, o Belo.
- Ok, tudo bem. Seu pedido será realizado – respondeu o carrasco.
O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou:
- E você, qual seu último pedido?
- Posso morrer primeiro?
pobres professores...
A conclusão faz parte da pesquisa da fonoaudióloga Susana Gianini, que avaliou 167 professores que têm distúrbios na voz e dão aulas de ensino infantil, fundamental ou médio da cidade de São Paulo. Comparando-os com 105 colegas saudáveis que atuam nas mesmas escolas, a pesquisadora associou os distúrbios vocais ao estresse provocado pela organização do trabalho.
Isso porque, dos professores analisados, 70% dos que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, com nível de pressão médio ou alto para realizá-lo. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.
A carga de estresse entre os professores foi medida pelos níveis de excesso de trabalho e pela falta de autonomia sobre seus afazeres.
Entre os profissionais doentes, 73% mostraram ter pouca ou média autonomia para realizar o seu trabalho. Já entre os professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%, explica Susana.
- A condição de estresse é de alto desgaste. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.
Classes cada vez mais cheias são um outro fato de estresse, pois aumentam o trabalho em volume e pressão.
Um levantamento da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) já havia apontado em 2003 que cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população.
A realidade do professor de voz adoecida é a aposentadoria precoce ou o redirecionamento da carreira.
segunda-feira, 1 de março de 2010
what is love??...
(Alice Isabel)