Não tenho visões
além do campo do olho nu.
Tenho apenas aspirações
que me fazem suportar este nada tão cru.
Não tenho certezas
para que sejam norteadas minhas decisões.
Tenho apenas palpites cheios de estranhezas
que me fazem usar de fé para alcançar convicções.
Não tenho talentos
que me remetam à consagrações artísticas.
Tenho apenas versos nascidos de sentimentos
que singularizam minha história com um plural de características.
Não tenho nada
senão o Tudo que não me pertence.
Estou na estrada...
quem acha o que não procura dificilmente se convence.
Márcio Cristóvão “EU”...
(meu irmão lindo, amado do meu core e ainda poeta...)
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