domingo, 11 de julho de 2010

que culpa tenho?

O veredicto ?

Sou essa mulher que no quarto as escuras

deixa provas da mais pura inocência
que ela tanto desejou.

E como sempre acontece, envolveu-me toda a alma
e eu não renunciei a nada.

Foi este momento que escolhi para roubar-lhe a calma .

(Cibele Camargo)

silenciar...

'

“Silenciar sobre o que já está quase acabado,

levanta uma suspeita

e desperta o desejo daquele que pergunta .”


(Cibele Camargo - do Livro "Dublê de Pássaro")



sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ana Cañas -- Codinome Beija-Flor - Som Brasil CAZUZA

Maria Gadú canta "Lanterna dos Afogados" no Som Brasil Paralamas do Sucesso

Pra você guardei o amor - Nando Reis

Por que o patriotismo brasileiro só se revela em época de Copa do Mundo?

Em ano de Copa do Mundo, o Brasil inteiro se pinta de verde e amarelo. Durante um mês, o país para suas atividades para torcer pela seleção e cantar o orgulho nacional. Todos os outros assuntos, de saúde a política, perdem a importância diante do futebol. Esse patriotismo temporário gera muita polêmica: alguns acreditam ser um momento de fortalecimento da identidade do povo; outros veem nesse campeonato a causa de um delírio nacional, em que o brasileiro deixa de acompanhar os fatos relevantes para a nação.

Mas afinal, o que significa ser patriota?

O interesse pela Copa do Mundo pode ser visto realmente como sinal de patriotismo?

Qual é a importância desse sentimento para a nação?

O que seria necessário para o brasileiro agir com patriotismo em outras situações do cotidiano?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brasil...

Eu, sou brasileira...com muito orgulho...com muito amor!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

macarrão...amooooooooooo...;))))


O macarrão surge no momento em que o homem descobre a possibilidade de adicionar água aos cereais moídos, criando assim uma pasta que poderia ser assada ou cozida.

Sobre a origem de sua criação, há controvérsias históricas. Textos de civilizações antigas, contam que assírios e babilônios, por volta do ano 2.500 a.C, já consumiam um alimento cozido, feito a base de cereais e água.

Mais próximo ao Ocidente há referências do macarrão no livro das leis judaicas do ano 5 a.C, Talmud de Jerusalém.

Em Roma, no ano 7 a.C, comia-se uma papa de cereais cozida em água, chamada pultes.

Sobre sua chegada ao Ocidente, a versão mais conhecida aponta para Marco Polo como autor da introdução da massa em terreno italiano.

Até o ano de 1700, todos os formatos de massa seca eram chamados de maccheroni, denominação que até hoje é usada pelos napolitanos.

Essa palavra deu origem ao termo macarrão, um genérico para todos os tipos de massa. A massa seca é uma invenção genuinamente italiana.

No Brasil, esta famosa e milenar mistura de cerais chegou no século XIX, com a imigração italiana e foi muito bem assimilada. A massa conquistou o paladar do brasileiro.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

medo...

O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de não ser amado. Num mundo tão materialista, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo.

Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpas e justificativas para explicar suas inseguranças. Ele faz parte da nossa vida. Negá-lo ou inventar respostas fáceis é o que menos resolve.
Todos os seres humanos possuem um grande objetivo na vida: viver em estado de pleno amor. Talvez poucas pessoas estejam conscientes da importância que o amor tem ou pode ter em sua existência. Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abundância. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a criar relacionamentos criativos.
Infelizmente, porém, a realidade da maioria é o permanente estado de carência, de confusão emocional, de miséria afetiva. Vivem em solidão, isolados num apartamento, ou num casamento sem amor, ou em relações superficiais sem um envolvimento profundo.
O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de não ser amado. Num mundo tão materialista, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo. Somos seres nascidos para o amor e, no entanto, negamos na prática nossa própria essência.
Cada um de nós sabe que amar alguém pode provocar uma sensação de fragilidade e dependência; a presença do outro torna-se vital, e a possibilidade de ser abandonado a qualquer momento fica tão ameaçadora que, em geral, as pessoas optam pela saída mais fácil: sabotar a possibilidade de viver um grande amor.
Eis aqui um dos grandes dilemas do ser humano: queremos viver um grande amor, mas procuramos o tempo todo destruí-lo. Certamente, as tentativas de destruição não são totalmente deliberadas e planejadas, porém o que conta é o resultado final.
O medo de amar é uma praga, uma erva daninha que corrompe o coração da maioria das pessoas. E depois vêm as queixas de solidão, desilusão, sofrimento.
Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpas e justificativas para explicar suas inseguranças. Ele faz parte da nossa vida. Negá-lo ou inventar respostas fáceis é o que menos resolve.

Roberto Shinyashiki

já fiz tantas coisas...

Já escondi um amor com medo de perdê-lo, já perdi um amor por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector



terça-feira, 23 de março de 2010

a mesma fábula...de outro jeito...


Era uma vez uma formiga que todo o santo dia carreava fardos e fardos de comida para abastecer o formigueiro. Quando chegava a noite, a pobre formiga exploradora, moidinha de trabalho, já nem alento sentia para uma amena cavaqueira com familiares e amigos. Adormecia logo.
O seu natural bom-feitio, e só isso, impedira-a de azedar o bom relacionamento com os outros. Mas não era feliz, e isso pressentia-se nos gestos bruscos e evasivos e naquela ruga de preocupação que tanto a marcava. No entanto, tinha reservas, bem escusadas, sobre o modo de ser e de viver de outras criaturas. Não sendo nada feia, desleixava muito os cuidados consigo e, apesar de ser esbelta e delicada na cintura - resultado de um exercício diário e continuado -, além de outros predicados que se lhe reconheciam, nunca arranjara noivo nem tempo para namorar. Era do género de considerar um desperdício de tempo ouvir música, ver teatro ou ler romances embora já tivesse ouvido ao mocho que quem lê romances vive mais; não compreendia, censurava até, por vezes, as que perdiam tempo no cabeleireiro e gastavam dinheiro em cremes de beleza e outros cosméticos.
Certa vez, travara conhecimento com uma cigarra muito simpática e comunicativa que tinha vindo morar para a vizinhança do formigueiro. Ao contrário da formiga, a cigarra vive com alegria e, sempre de bom humor, sabe tirar partido das coisas boas da vida. Pertence a uma família de criaturas que se dedica às artes, especificamente a música. A cigarra aproveita o calor do dia para cantar, insufla a pele do abdómen que ressoa como um tambor, e só pára ao entardecer. A cigarra entoava o seu cântico de louvor do Sol e à formiga este cantar dava-lhe alento e companhia, de tal forma que lhe parecia despender menos esforço e poupar energia. Se a cigarra, em alguma manhã mais nevoenta se ficava amodorrada ao sono, ou se se demorava um pouco mais na toilette matinal, logo a formiga estranhava e, sem se dar conta, entristecia. Claro que a formiga não se apercebia da causa da mudança de humor, e porque é que os fardos que acartava lhe pareciam menores mas muito mais pesados e fastidiosos os dias. Tinha preconceitos, adquiridos no tempo da escola, com o mestre La Fontaine. É verdade que o mestre, já com muita idade, tinha conceitos arcaicos e já desactualizados, que os trovadores e outros pequenos e médios artistas de music-hall não lhe perdoavam, mas a formiga não tivera outra escola, para além da mais árdua escola do trabalho.
Até que um dia a cigarra ficou afónica, isto porque um desarranjo intestinal, provocado pela ingestão de folhas quentes, a impedia de utilizar o seu instrumento musical. Aí, a formiga sentiu a sua falta e o alento que lhe proporcionava o cantar da cigarra. A dúvida entrou então no seu espírito e pensava: será que tenho andado enganada toda a vida? Afinal as cigarras também trabalhavam? E para os outros, com abnegação e generosidade? Foi infatigável, a formiga, no apoio à cigarra. Arranjava tempo para lhe levar uns caldinhos deveras reconfortantes e nunca a comidinha faltou à cabeceira da enferma.
Desde então, não consta que nenhuma cigarra tenha ficado desamparada no Inverno, nem na velhice. No entendimento da harmonia desta verdade universal, Formigas e Cigarras foram felizes para sempre.

Hipólito Clemente

quinta-feira, 4 de março de 2010

Música ruim é surdez cultural

Uma boa música é capaz de mudar nosso humor da água para o vinho.

Uma melodia suave diminui a ansiedade, um ritmo animado torna o dia mais alegre.

E há outros benefícios da boa música: você pode descobrir mensagens pra lá de inspiradoras, se prestar atenção nas letras.

Quer aumentar a auto-estima, curtir um amor ou mandar a tristeza embora? Então, aumente o som.

MAS...

Quando a música é ruim as coisas ficam difíceis.

Uma piada ilustra bem o que disse ser “difícil”:

Dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados para a mesma
ante-sala no dia da execução.

O padre lhes deu a extrema-unção, o carcereiro fez o discurso formal e
uma prece final foi rezada pelos participantes.

O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou:

- Você tem um último pedido?

- Tenho. Como eu adoro forró, axé e arrocha, gostaria de ouvir o CD do
Calcinha Preta, Saia Rodada, Calypso, Mulheres Perdidas, Cavaleiros do
Forró, Moleca 100 Vergonha, Banda Faraós, Aviões do Forró, e pela última
vez antes de morrer, se for possível, o CD do Robério e seus teclados,
Chiclete com Banana, Asa de Águia, Frank Aguiar e pra encerrar, o Belo.

- Ok, tudo bem. Seu pedido será realizado – respondeu o carrasco.

O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou:

- E você, qual seu último pedido?

- Posso morrer primeiro?

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Qual sua opinião sobre isso?



pobres professores...

Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) diz que o estresse na sala de aula está fortemente associado aos distúrbios na voz dos professores. A doença aumenta de seis a 9,5 vezes as chances de o profissional tornar-se incapaz para o trabalho. As informações foram divulgadas na Agência USP.

A conclusão faz parte da pesquisa da fonoaudióloga Susana Gianini, que avaliou 167 professores que têm distúrbios na voz e dão aulas de ensino infantil, fundamental ou médio da cidade de São Paulo. Comparando-os com 105 colegas saudáveis que atuam nas mesmas escolas, a pesquisadora associou os distúrbios vocais ao estresse provocado pela organização do trabalho.

Isso porque, dos professores analisados, 70% dos que tinham problemas vocais apresentaram excesso de trabalho, com nível de pressão médio ou alto para realizá-lo. Já nos professores saudáveis a porcentagem era de 54,4%.

A carga de estresse entre os professores foi medida pelos níveis de excesso de trabalho e pela falta de autonomia sobre seus afazeres.
Entre os profissionais doentes, 73% mostraram ter pouca ou média autonomia para realizar o seu trabalho. Já entre os professores sem alteração vocal, a porcentagem é de 62,1%, explica Susana.

- A condição de estresse é de alto desgaste. Nesse nível, o professor perde a possibilidade de criar e intervir no trabalho. Ele tem muitas tarefas para desempenhar e não consegue criar soluções para os problemas que aparecem.

Classes cada vez mais cheias são um outro fato de estresse, pois aumentam o trabalho em volume e pressão.

Um levantamento da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) já havia apontado em 2003 que cerca de 60% dos professores da rede municipal da cidade de São Paulo têm distúrbios na voz — uma prevalência cinco vezes maior que no resto da população.

A realidade do professor de voz adoecida é a aposentadoria precoce ou o redirecionamento da carreira.

segunda-feira, 1 de março de 2010

what is love??...


E o que afinal é o amor?


Questiona o colorido ponto de interrogação


brilhante e instigante...




Seria um suor frio nas mãos


Mesmo que não seja verão?


Ou um arrepio frio nas costas


ao ver se aproximar quem se gosta?


Seria quem sabe então...


um pulsar mais forte


do coração?


Ou um respirar ofegante


ao se perder a razão?


Seria um sonho delirante


em que amanhecemos

tontos de paixão?


Afinal ... O que é o amor ???



(Alice Isabel)

domingo, 24 de janeiro de 2010

quando?

Quando chegará o momento em que te darás conta que não podes viver sem mim?
Quando entenderá que somente a minha boca pode saciar a sede que sentes?
Quando perceberás que o frio que sentes só terminará em meus braços?
Quando?...
(Míriam Sólons)