segunda-feira, 5 de maio de 2008

Livro/Filme: Germinal - Emilie Zola


GERMINAL é um romance do escritor Emilie Zola, porventura um dos mais famosos.

A cena tem lugar no norte da França enquanto uma greve provocada pela redução dos salários. Além dos aspectos técnicos das extrações minerais e as condições de vida nos agrupamentos dos mineiros, Zola também descreve o principio das organizações política e sindical da classe operária tal como as divisões já existindo entre Marxistas e Anarquistas.

Para compor Germinal, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos mineiros.

3 comentários:

Paulo D'Auria disse...

Coisas de gênio!

Beijos

Angela Francisca disse...

Olá,
postei um link de sua página no meu blog.
Quando puderes, dê uma conferida na postagem "filmes para aprender história".
Um feliz ano novo.
Angela Oliveira

http://culturadetravesseiro.blogspot.com

Henrique Mota disse...

Caros amigos!
a famosa obra de Emile Zola, “Germinal”, foi um dos suportes da minha formação política nos idos anos cinquenta sob a ditadura de Oliveira Salazar. Esta obra do famoso escritor francês, está em paralelo com outras obras proibidas em Portugal e que clandestinamente li quando jovem. Tive o privilégio de ler e reler grandes obras como "A Mãe" (Máximo Gorki), "Fontamara", "Vinho e Pão" (Ignásio Siloni), "Assim foi Temperado o Aço" (Nocolai Ostrovsky), "O Cavaleiro da Esperança", "Subterrâneos da Liberdade, "Seara Vermelha" (Jorge Amado), "Seara de Vento" (Manuel da Fonseca), "Engrenagens", "Esteiros" (Soeiro Pereira Gomes), "Quando os Lobos Uivam" (Aquilino Ribeiro), “Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo” (John Reed), etc. A que tiver a paciência de ler estas poucas linhas, aconselho a que, caso não o tenha feito, a ler qualquer destas obras. Saudações do Henrique Mota “Angolé”